Não vale nem querendo!
Estas são as conjecturas que fiz sobre o episódio da decisão do Supremo sobre a união homoafetiva, pois à medida que meditei sobre o que vi, concluí da invalidade da decisão do Tribunal.
1-) A constituição reconhece o Deus Criador, portanto em qualquer legislação a ética Judaico-Cristã deve prover os princípios ou a base para a decisão.
2-) Um Juiz ateu deve manter a imparcialidade, ou seja deve-se portar como agnóstico, dando o benefício da dúvida em favor da ética tradicional.
3-) Um Juiz no estado laico deve também usar o conhecimento angariado por ciências como Biologia, Antropologia, Psicologia, etc. para aprofundar o entendimento do que é família, sua origem e função. Também este Juiz deve manter distancia de tudo aquilo que não é reconhecidamente sério, fugindo de ideologias que não tenham sido bem provadas.
4-) O preceito constitucional da defesa da família visa a preservação física da nação e o saudável bem-estar dos cidadãos.
Assim, no meu modesto entender de construtor, justificar a sentença nos termos usados é uma bazófia, sem contar o abuso de poder.
Ainda mais, como prova do que afirmo lembro: O campeão da causa do ateísmo, Richard Dawkins reconhece que a moral Católica é a melhor estratégia de sobrevivência da espécie! A antropologia afirma que a família não apenas evoluiu com a humanidade mas foi provedora dos meios para esta evolução! A Psicologia está cansada de constatar os prejuízos para a saúde mental dos filhos de divorciados e mães solteiras, agora com os filhos artificiais de `casais´ homossexuais quanto vai se gastar até a conclusão óbvia?
Que Deus nos acuda!